Era pra ser antes da meia-noite, mas não rolou.

Fazem dois anos que muita coisa mudou na minha vida.
Resolvi dar um basta em certas coisas que me amarravam pra trás e resolvi (tentar) correr atrás do prejuízo. Algumas coisas foram perdidas pra sempre. Coisas de antes e coisas do durante. Algumas eu queria deixar pra lá, outras me deixaram pra lá.
Mas foi um ponto da minha vida em que eu precisava de ter uma ruptura, e nessa hora tem coisas que a gente perde pra sempre... e nem sempre isso é ruim, ainda mais quando nesse processo a gente consegue identificar as coisas boas e se apegar a elas.

As amizades, com certeza, foram coisas boas. E teve gente que chegou e fincou uma bandeirinha num pedaço do meu coração e tomou posse vitalícia.
Desse começo de semana em 2000, muita coisa eu mal consigo me lembrar, já que muita coisa foi dita e feita, mas lembro direitinho a cara daquele menino que quando descobriu com quem ele estava falando saiu correndo pra chamar mais gente pra me ver. Nunca vou me esquecer da cara do Alfredo ou da Amanda naquele domingo.
E tem gente que acha que Coelhinho da Páscoa não existe.


Da coelha eu só tenho a agradecer: pelo colo quando eu chorei naquela noite no terraço, pela cama tantas vezes oferecidas, pelos chopps amigos, pelo empréstimo rotativo para saídas, por me levar pra beber licor no bar do Ita, por ter me deixado muito sem graça naquela noite do Garota da Gávea.

Meu coelhinho tem 1,91 e é o coelho mais sarcástico que eu conheço, mas sabe me mimar e me dar colo, sabe me ouvir e me levar pra passear.
Aguenta meu mau-humor, meus ataques e é a pessoa que mais me mandou parar de frescura na vida!
O que seria de mim sem a sua terapia de choque e piadinhas infames? :P


Caramba, será que alguém tem noção de quão cinza seria a minha vida hoje sem vocês? :)
Ainda bem que vocês existem e que vocês três resolveram a existir! :P (não esqueci de você não, Pitilica, mas só falo mais de você amanhã :P)


Obrigada por tudo.
Sem vocês eu estaria completamente perdida no mundo.